As mudas de guaraná recém-plantadas devem ser mantidas livre do mato, evitando a concorrência em água, luz e nutrientes. Para tanto recomendam-se 2 limpas e 4 coroamentos no ano. O coroamento deve ser feito em círculo a uma distância de 1,50m em volta da planta nos dois primeiros anos e 2,0 m nos anos subseqüentes.
A poda de formação é utilizada nos três anos iniciais após o plantio. Devem ser mantidos apenas 3 lançamentos emitidos a partir de uma altura de 30 cm do solo. O caule principal deve ter o seu broto terminal podado com cerca de 1,70 m a fim de formar uma copa mais densa e evitar o seu tombamento por excesso de altura.
A adubação é indispensável, para tanto convém realizar a análise química do solo. A primeira adubação básica é feita 3 meses após o plantio. A quantidade de fertilizante pode variar com a idade da planta. Plantios com 1 ano de idade recomenda-se aplicar 200 gramas da fórmula ( 11- 30 - 17 ), conhecida regionalmente, como Fórmula A. A partir dos 4 anos aplicar 600 gramas da formulação indicada acima.
Nas condições do Sul da Bahia, praticamente não há problemas de pragas e doenças causando danos econômico aos guaranazeiros, ao contrário do município amazonense de Maués, o qual teve seus plantios praticamente arrasados pela antracnose em associação com outras doenças, ficou conhecido em quase todo mundo pela cultura do guaraná. Em virtude dos problemas ocorridos a produtividade no município caiu de 127 kg/ha/ano em 1982 para 43 kg/ha/ano em 1998.
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