O tulipeiro é uma arvore decidua, florífera, de grande porte, com uma bela variação estacional, e interessante para o paisagismo das regiões subtropicais e temperadas do sul do Brasil. Da mesma família das magnólias, ela é originária do leste dos Estados Unidos, e o único representante ocidental do gênero Liriodendron, que engloba apenas duas espécies. Sua copa é cônica a colunar e pode alcançar 50 metros de altura, embora geralmente fique na faixa dos 20 a 30 metros. Seu tronco é calibroso, não raro atingindo 2 metros de diâmetro. As folhas são largas, tetralobadas, simétricas, alternas, de cor verde clara no verão, e vão gradativamente adquirindo um lindo tom amarelo no outono, antes de cair. As flores parecem com tulipas, são terminais, solitárias e com o formato de taça. As pétalas tem cor amarelo esverdeado, com raios na cor laranja e longos e grossos estames. Elas surgem no fim da primavera, mas mais frequentemente no verão e produzem abundante néctar que atrai muitos polinizadores. Os frutos que se seguem são curiosos cones, do tipo sâmaras, escamosos, de cor marrom .
No paisagismo é própria para regiões serranas, do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde a variação das folhas pode ser plenamente admirada. No entanto, em regiões não tão frias, pode se desenvolver bem, tornando-se muitas vezes perenifólia e com florações menos abundantes. Apesar das lindas flores, elas se tornam discretas em meio à vistosa folhagem. Por seu majestoso porte, o tulipeiro é adequado para grande áreas, como amplos jardins residenciais, fazendas, parques públicos. Jamais deve ser plantado à sombra de outras árvores, pelo contrário, ele é uma espécie de escolha para produzir uma farta sombra no verão. Plante-a isolada, em grupos ou fileiras, podendo também margear bosques.
Fonte: Adaptado de jardineiro.net
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